A equipa que há 36 anos está a recuperar e a restaurar os mais de oito mil guerreiros de terracota que formam o Exército de Xian, descoberto em 1974, foi distinguida com o Prémio Príncipe das Astúrias na categoria Ciência Sociais. Das oito mil estátuas, seis mil foram já restauradas (Thierry Roge/Reuters) O galardão foi justificado com o trabalho desenvolvido pela equipa que tem estudado, restaurado e dado a conhecer ao mundo os gigantes de barro. Das oito mil estátuas com dois mil anos de idade que “protegiam” o túmulo do primeiro imperador chinês, Qin Shi Huan, seis mil foram já restauradas. Aquela que é uma das maiores descobertas de arqueologia de sempre, só comparada à do túmulo de Tutankamón, tem sido ainda considerada com uma das tarefas de arqueologia e ciência mais árduas. Durante décadas têm decorrido trabalhos de escavação, estudo e conservação das estátuas, mas a sua conclusão está longe de chegar.
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