O Morgado de Fafe Amoroso pelo Teatro Experimental do Porto
Farsa absoluta, como lhe chamou António Pedro, que salientava que “Camilo lhe chamou comédia por força da tradição de tal palavra, hoje com outro significado”. E, foi precisamente António Pedro que a dirigiu, em 1958, no TEP, num espectáculo de enorme sucesso que viria a ser objecto de reposição em 1960. Cinquenta anos volvidos, está de novo em cena, agora com encenação de Susana Sá, que recriou a farsa camiliana, aproximando-a dos nossos dias. Com este espectáculo, o Teatro Experimental do Porto dá início às comemorações do Centenário de António Pedro, que prosseguirá: em Setembro, com a estreia de “A Morte de um CaixeiroViajante”, de Arthur Miller, com encenação de Gonçalo Amorim; e, em Novembro, com “Jornada para a Noite”, de Eugene O’Neill, três peças que marcam alguns dos momentos mais altos do percurso de António Pedro no TEP, em que operou a única revolução estética do teatro português no século XX, introduzindo a encenação moderna e o sentido de unidade do espectáculo
QUANDO 13 Maio
ONDE Auditório Municipal de Gaia, Vila Nova de Gaia
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