Feira do Livro vai manter-se na Avenida dos Aliados


A 80.ª Feira do Livro do Porto abre ao público a 1 de Junho na Avenida dos Aliados, anunciaram hoje os presidentes da Câmara do Porto e da APEL, pondo assim um ponto final numa polémica relativa à localização do certame. A Feira do Livro do Porto tem portas abertas de 1 a 20 de Junho.A decisão foi divulgada em comunicado, assinado por Rui Rio e Paulo Teixeira Pinto, na sequência de contactos telefónicos entre a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a Câmara do Porto. As duas instituições "ultrapassaram as dificuldades existentes e clarificaram a coordenação das diversas iniciativas planeadas para a Avenida dos Aliados, de forma a permitir uma gestão harmoniosa de eventos", sem pôr em causa o protocolo celebrado em 2009 entre o Município do Porto e a APEL para a realização da Feira do Livro na Baixa da Cidade, lê-se no comunicado. No dia 18 de Maio fonte da Câmara Municipal do Porto já tinha anunciado que a feira do livro do Porto iria realizar-se na Avenida dos Aliados, lembrando que era isso que estava previsto no contrato que estipula a saída do Pavilhão Rosa Mota. O contrato assinado em 2009 entre a Câmara do Porto e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) comprometia, de resto, a organização a realizar a Feira do Livro da cidade na Avenida dos Aliados até 2012. A determinação consta da cláusula terceira do protocolo firmado entre as duas entidades a 27 de maio de 2009, ao qual a Lusa teve acesso, relativa às "obrigações" da APEL. A APEL "obriga-se a organizar as edições da Feira do Livro do Porto, na Avenida dos Aliados, durante o quadriénio 2009/2012", escreve-se no documento, que estipula as condições da transferência da Feira do Livro do Pavilhão Rosa Mota para a baixa do Porto. No entanto, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) tinha anunciado dias antes que a feira do livro do Porto abria a 1 de Junho na rotunda da Boavista. A possível mudança da Feira do Livro do Porto da Avenida dos Aliados para a Rotunda da Boavista (Praça de Mouzinho de Albuquerque) tinha até sido vista com bons olhos pelos livreiros que consideravam aquele um "sítio melhor" e com "muito mais pessoas" que a baixa da cidade.

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