Noddy, o boneco criado por Enid Blyton, volta às livrarias


O livro é o primeiro conto clássico do Noddy a aparecer em 46 anos e a sua ilustração esteve a cabo de Robert Tyndall que tem sido o artista das histórias desde 1953. Sophie Smallwood, de 39 anos, que admitiu que o desafio que enfrentou foi assustador, criou novas personagens como "Stumpy", o elefante, o touro e o Galispo e manteve as personagens antigas favoritas como o “Big-Ears” e “Mr. Plod, o polícia”. De acordo com a editora do livro a “HarperCollins”, na história os duendes voltam às suas partidas, tornando as vacas azuis, colocando lã nos porcos e conduzindo o tractor na lagoa. Mas, as ausências mais notadas são os “Golliwogs”, vítimas dos melindres anti-racistas contemporâneos e a castigadora professora "Miss Prim". Chorion, a companhia que detém a propriedade literária de Blyton, colocou a marca Noddy numa indústria global, valendo 200 milhões de libras (cerca de 220 milhões de euros), por ano, e muitas crianças conhecem as histórias do Noddy através das suas reformulações modernas nas séries televisivas. A Chorion refere que os contos tradicionais do Noddy são responsáveis por 200 milhões de cópias vendidas. Blyton nasceu em 1897 e morreu em 1968, tornando-se um dos mais sucedidos autores de livros para crianças do século XX.

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