Livro de Galileu traduzido para português


Chama-se Sidereus Nuncius ou o Mensageiro das Estrelas. São apenas 60 páginas, mas mudaram o modo de encarar o Universo e o lugar do Homem no século XVII. Hoje a primeira obra de Galileu Galilei é apresentada pela primeira vez traduzida do latim para português, pela mão do físico e historiador da ciência Henrique Leitão, com a chancela da Fundação Calouste Gulbenkian. Depois de ter construído e experimentado o primeiro telescópio, em 1609, o pai da astronomia moderna não conseguiu conter o mundo novo que descobriu do outro lado da luneta. E quis escrever sobre isso. Foi a única vez que escreveu um livro em latim. Portugal esperou 400 anos para o ler em português. Isso é possível a partir de hoje, depois de a Fundação Calouste Gulbenkian ter decidido aceitar um desafio proposto pela organização portuguesa do Ano Internacional da Astronomia (AIA) e pelo físico e historiador da ciência Henrique Leitão para traduzir, pela primeira vez, uma obra de Galileu para o português de Portugal. "É um livrinho", descreve Henrique Leitão, folheando as 30 folhas que constituem a primeira obra de Galileu. O livro, hoje lançado na Fundação Calouste Gulbenkian, tem mais folhas que isso, uma vez que conta com a tradução, um estudo crítico e ainda uma nota de abertura de luxo, assinada por Sven Dupré, a maior sumidade mundial em matéria de telescópios de Galileu.

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