Escolas que participam de violência escolar são prejudicadas na avaliação


A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) alertou hoje que as escolas que denunciam actos de violência “são penalizadas na avaliação externa”.O alerta foi dado pela presidente da CNIPE, Maria José Viseu, no dia em que a Procuradoria Geral da República (PGR) defendeu a tipificação do crime de bullying e a ampliação da denúncia obrigatória por parte dos responsáveis das escolas, direcções regionais de educação e titulares de funções inspectivas na Inspecção Geral de Educação. O bullying é um ato de violência física ou psicológica, intencional e repetido, praticado por aluno ou grupo para intimidar ou agredir outros incapazes de se defenderem. Congratulando-se com a posição manifestada hoje pela PGR, a presidente da CNIPE lembrou que as escolas que denunciam actos de violência “são penalizadas na avaliação externa”, apontando, sem identificar, “alguns casos” de que a associação teve conhecimento “um pouco por todo o país”, através de relatos de pais e encarregados de educação. Neste contexto, Maria José Viseu defendeu a “alteração à avaliação externa das escolas”, para que estas não sejam prejudicadas na pontuação do seu desempenho, incluindo na atribuição de quotas de professores, por não terem conseguido “resolver internamente os problemas”.

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