Entrevista a Autor - Filipe Faria - Parte 2



“A Manopla de Karasthan”, “Os Filhos do Flagelo”, “Marés Negras”, “A Essência da Lâmina”, “Vagas de Fogo”, “O Fado da Sombra” e “Oblívio” são os sete livros que constituem “As Crónicas de Allaryia”, uma saga de literatura fantástica muito bem recebida pelos fãs do género.

Esta semana a Biblioteca Municipal de Mondim de Basto publica a segunda parte da entrevista feita ao jovem autor da saga, Filipe Faria.

8 – Quais são os teus autores favoritos?
Filipe Faria - O inevitável J.R.R. Tolkien, Camilo Castelo Branco, Alexandre Herculano. De resto, sou mais de ler livros do que propriamente autores.

9 – Falando de autores portugueses, quais os escritores portugueses que recomendas?
F.F - Qualquer um dos clássicos merece a nossa atenção (Eça, Camilo, Herculano, Aquilino), mesmo para aqueles que os leram na escola e não gostaram. Experimentem ler outra vez e verão que muitas vezes o caso muda de figura.

10 – Qual é a tua opinião sobre as adaptações de livros para o cinema? Dá-nos um exemplo de uma adaptação que tenhas gostado e outra que nem tanto.
F.F - São uma grande ajuda para as vendas de livros. Não houve nenhuma que tivesse verdadeiramente odiado, e o mais recente exemplo de uma adaptação excelente foi a trilogia d'O Senhor dos Anéis.

11 - “As Crónicas de Allaryia" - se houvesse oportunidade preferias que fosse feito numa saga de filmes ou numa série (como vemos agora o "Game of Thrones) ?
F.F - Sou um apologista do «quanto mais, melhor», por isso optaria pela série, desde que os valores de produção servissem para retratar o mundo de Allaryia de forma fidedigna.

12 – Que projetos tens em carteira para o futuro?
F.F - Vou lançar-me numa nova série, cujo primeiro volume sairá já em 2012. Ainda não posso adiantar muito sobre ela.

13 - Deixando agora o escritor de lado, quais são os teus hobbies favoritos?
F.F - Caminhar; sou um autêntico andarilho e as pernas de escritor agradecem. Conviver com pessoas interessadas e interessantes. Viajar, sempre que possível. E tenho uma consola sempre que sinto a necessidade de queimar uns neurónios ou preciso de uma outra fonte de inspiração.

14 – Para terminar, um conselho para quem deseja ser escritor.
Que faça a seguinte pergunta a si mesmo: Gosta da ideia de ser escritor, ou gosta apenas da ideia de vir a ter um livro escrito? Isto porque a vida de escritor requer disciplina, empenho e frequentemente sacrifícios, por isso a menos que goste mesmo de escrever e seja esse o motivo principal para o fazer, dificilmente conseguirá escrever um livro.

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