Grupo editorial Babel apresentado em Lisboa


Chama-se Babel e é a nova unidade editorial portuguesa - não confundir com grupo - de Paulo Teixeira Pinto. Babel reúne nove chancelas diferentes, com identidades editoriais bem definidas. Sob o lema "uma só palavra, todas as línguas", foi oficialmente apresentada no sábado (6 de Fevereiro) - dia do nascimento de Padre António Vieira, figura de algum simbolismo no meio monárquico português - no Auditório da Biblioteca Nacional, em Lisboa. Junta a centenária Guimarães, fundada em 1899; a Verbo, no mercado desde 1958; a Ulisseia, criada em 1948 e adquirida pelo grupo Verbo em 1972; a Ática, Athena e Centauro, três marcas desenhadas por Almada Negreiros pertencentes à Guimarães; a editora Arcádia, criada nos anos 60; a K4, marca de Almada Negreiros, resgatada para a Babel com a função de editar livros de bolso, e finalmente a Pi, também fundada de raiz para a nova unidade editorial, virada para o mundo infanto-juvenil. A Babel, que "não é um grupo, mas uma unidade, o que faz toda a diferença", chega ao mercado para "adquirir um estatuto de principal referência editorial em Portugal". Não sendo o maior, quer transformar-se "no principal, com um cunho cultural muito forte". A ideia é "cobrir todo o sector editorial, desde o pré-escolar ao universitário".

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