Cabo-verdiano Arménio Vieira distinguido com o Prémio Camões

Arménio Vieira disse que, a título pessoal, já esperava "ganhar" mas, sublinhou que era ainda cedo para um autor de Cabo Verde ser distinguido. "A título pessoal, eu esperava o prémio. Mas por causa de ser de Cabo Verde, admiti que fosse ainda um bocado cedo. É pequeno em relação à imensidão do Brasil, que tem centenas de escritores óptimos. E Portugal também. Seria muito difícil Cabo Verde apanhar o prémio", disse, visivelmente emocionado.
O galardoado manifestou a esperança de que, a partir de agora, a sua obra venha a ser estudada em Cabo Verde e no estrangeiro. "Espero bem que sim, (a sua obra) será mais estudada. Mas ainda não se estuda. Às vezes as pessoas compram livros mas não os lêem", referiu.
O Prémio Camões, criado em 1988 pelos governos português e brasileiro, distingue todos os anos escritores dos países lusófonos.
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