Feira do Livro 2008 - 6ª edição

Começa no próximo dia 8 (Quinta-Feira) a 6ª edição da Feira do Livro, evento promovido e organizado pela Câmara e Biblioteca Municipal de Mondim de Basto. O ponto alto acontecerá no dia 9 de Maio, quando o conhecido jornalista da TVI, Júlio Magalhães, se deslocar a esta feira para apresentar o seu primeiro romance “Os Retornados – Um Amor Nunca se Esquece”. A Feira do Livro deste ano ainda decorrerá no Pavilhão dos Bombeiros Voluntários, esperando nós que, no próximo ano, este certame possa já decorrer na futura Biblioteca Municipal que, como sabem, está a ser construída. A Feira do Livro trata-se de um dos acontecimentos culturais com maior relevância no concelho e para isso muito contribui o figurino adoptado desde a primeira edição, que alia à exposição de livros das principais editoras nacionais um programa cultural diversificado, de que se destacam os teatros, os concertos, as apresentações e sessões de autógrafos de autores locais e nacionais. A Feira do Livro pretende oferecer, uma vez mais, aos mondinenses uma oportunidade excelente para o contacto directo com os livros, os seus autores e a cultura em geral.


Programa da Feira do Livro de 2008

QUINTA-FEIRA - 8 de Maio
Manhã - Teatro de Fantoches

SEXTA-FEIRA - 9 de Maio
Manhã e tarde - Teatro de Fantoches
Noite – 21h:30m – Apresentação do Livro Os Retornados um amor nunca se esquece com a presença do autor Júlio Magalhães (TVI). Sessão de autógrafos.
SÁBADO - 10 de Maio
Noite - 21:30m - Actuação do Centro Cultural de Amarante
DOMINGO - Encerramento

Os Retornados um amor nunca se esquece - Júlio Magalhães



Sinopse
Outubro, 1975. Quando o avião levantou voo deixando para trás a baía de Luanda, Carlos Jorge tentou a todo o custo controlar a emoção. Em Angola deixava um pedaço de terra e de vida. Acompanhado pela mulher e filhos, partia rumo ao desconhecido. A uma pátria que não era a sua. Joana não ficou indiferente ao drama dos passageiros que sobrelotavam o voo 233. O mais difícil da sua carreira como hospedeira. No meio de tanta tristeza, Joana não conseguia esquecer o olhar firme e decidido de Carlos Jorge. Não percebia porquê, mas aquele homem perturbava-a profundamente. Despertava-a para a dura realidade da descolonização portuguesa e para um novo sentimento que só viria a ser desvendado vinte anos mais tarde. Foram milhares os portugueses que entre 1974 e 1975 fizeram a maior ponte área de que há memória em Portugal. Em Angola, a luta pelo poder dos movimentos independentistas espalhou o terror e a morte por um país outrora considerado a jóia do império português. Naquela espiral de violência, não havia outra solução senão abandonar tudo: emprego, casa, terras, fábricas e amigos de uma vida.

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