Capital do Livro 2013


A candidatura de Lisboa a Capital do Livro em 2013 terá de apostar fortemente em dois vectores a que a UNESCO dá grande relevância: a rede de livrarias clássicas e as actividades que envolvam escritores. O regulamento da UNESCO obriga a que as câmaras municipais das cidades concorrentes apresentem o programa dois anos antes da data a que concorrem; ou seja, no caso da intenção da capital portuguesa, a proposta da equipa de António Costa terá de seguir até Março de 2011. Em Junho desse ano, será revelada a decisão por um júri constituído por representantes da Associação Internacional de Editores, Federação das Livrarias, da Federação Internacional de Livreiros e por um representante do departamento de Cultura da UNESCO. A história da candidatura de Lisboa vem de há alguns meses, quando, através do Embaixador na UNESCO, Manuel Maria Carrilho, a Câmara de Lisboa e a APEL fundiram interesses no programa. A autarquia, empurrada pelo entusiasmo de Teixeira Pinto (proprietário do grupo editorial Babel), estudou o assunto e resolveu-se a avançar. Caberá a estas duas instituições liderar o processo e definir o programa a entregar até Março de 2011 na UNESCO. A força da candidatura será tanto maior quanto Lisboa for capaz de exprimir as suas singularidades na relação com o livro e, simultaneamente, cativar o máximo de atenção internacional para as actividades que se propuser realizar. A rede de livrarias e as actividades ligadas aos autores (workshops, debates, colóquios, etc) serão eixos preciosos.

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